65 vs 58 (o 59) – las imágenes no engañan. Y corrigen los números.

Em todos os aspectos importantes do jogo, a superioridade do génio argentino sobre o pereba portugués é enorme  (e facilmente comprovada pelas imagens).

Falemos, então, um pouco sobre um dos parâmetros deste desporto que melhor expressa a genialidade de um futebolista: os livres directos. Neste quesito, parece – se apenas consultarmos os números, a fria realidade dos números – haver um aparente equilíbrio entre o génio e o tronco. Mas parece apenas – se analisarmos as imagens, veremos que a superioridade de Leo é imensa e o equilíbrio dos números não reflecte as enormes diferenças de qualidade e genialidade existentes entre estes dois que apenas a propaganda e a estupidez de boçais ousou comparar. 

No caso do génio de Rosario, tudo – com apenas raríssimas excepções – é talento, genialidade, magia, arte. É particularmente impressionante verificar a extraordinária colocação da bola: inúmeras vezes, a bola entra mesmo junto ao poste, à barra, mesmo ao ângulo formado pelo poste e pela barra, dificultando ao máximo as tentativas de defesa do guarda-redes. O génio Messi não deixa nada ao acaso: ele, simplesmente – numa manifestação límpida do que é verdadeiramente o puro talento -, coloca a bola exactamente onde quer a maioria das vezes. Como podemos verificar aqui.

(A única coisa que pode contrariar a genialidade deste fenómeno é apenas o azar. Mas até mesmo no azar Leo é impressionante: veja-se com atenção, neste outro vídeo, as imensas vezes em que a bola embate no ângulo formado pelo poste e pela barra da baliza.)

Depois da genialidade do génio, analisemos, agora, a vulgaridade do tronco. Com raríssimas excepções – e confesso que o golo a Espanha, no Mundial de 2018, ainda hoje me surpreende, por ser tão atípico -, não vemos quase nenhuma habilidade para contornar uma barreira bem feita. Cunaldo tem potência de remate, mas pouca habilidade para bater livres directos – basta reparar que quase nunca as bolas entram junto ao poste ou à barra da baliza mas sim muitas vezes no meio da baliza. Cunaldo limita-se a chutar a bola para a baliza mas sem grande colocação, pois não tem habilidade nem talento suficientes para fazer o que Messi faz. O que vemos na maior parte das vezes são estas duas situações (que têm mais que ver com sorte e aleatoriedade do que propriamente com talento e genialidade): a) inúmeros erros do guarda-redes e falhas da barreira; b) Cunaldo soube aproveitar bastante bem a imprevisibilidade de algumas bolas, como, por exemplo, a infame Jabulani, da Adidas, eheheheh.

Vistas as imagens, percebe-se o que mais importa: apesar de números parecidos, não há comparação – Messi é, também neste aspecto do jogo, milhões de vezes superior a Cunaldo. As imagens não enganam e, por isso, as Cunaldettes não gostam das imagens – apenas idolatram e manipulam de forma patética e desonesta números, eheheheh.